Potosí: uma das cidades mais altas do mundo!

07 mar 2023 • 9 minutos de leitura por rafael.alef

Antiga cidade mais rica do mundo, Potosí colhe até hoje os louros da impressionante extração de prata na região desde o período dos incas.

Encravada nos cerros bolivianos, a mais de 4.000 metros de altitude, a cidade ajudou a moldar o formato da exploração espanhola na América Latina no período colonial: em uma comparação simples, é quase a Ouro Preto hispânica!

Nas ruas a comparação com a cidade histórica brasileira também é inegável. 

Sucedem-se um mar de igrejas barrocas ricamente ornadas com prata, casarões monumentais, praças cheias de história e muito mais.

O que você acha de conhecer um pouco mais sobre um dos melhores destinos da Bolívia e da América Latina? Confira o guia completo que montamos para você!

Potosí: a cidade mais rica do mundo?

Potosí: a cidade mais rica do mundo?
Fonte: Danielle Pereira / Flickr / CC BY 2.0

Foi do grande depósito no subterrâneo de Potosí, Bolívia, que saiu a prata que financiou a exploração da América Latina pela Espanha. Não é coincidência, portanto, que até hoje a cidade seja mencionada como a mais rica do mundo.

Os tempos de bonança, na verdade, ficaram para trás.

Hoje a mineração ainda tem uma pegada de destaque, mas o protagonista é o turismo que cresce cada vez mais em importância na economia local. 

A cidade fica em uma das regiões mais bonitas dos Andes, com montanhas que desafiam a gravidade até onde os olhos podem ver.

O tempo quase sempre aberto e a proximidade com outros grandes destinos sul-americanos agem como combustíveis para incendiar o interesse turístico na região.

Nas ruas, diversas construções coloniais bem preservadas, igrejas suntuosas, museus e bons restaurantes alimentam ainda mais a curiosidade dos turistas pela região. Veja só!

Onde fica Potosí?

Potosí é capital do departamento de mesmo nome e da província de Tomás Frias, situada no altiplano boliviano, no sul do país.

A cidade fica a 150 km de Sucre e a 540 km de La Paz, as co-capitais do país, mas existem outros destinos interessantes da Bolívia também nas proximidades, como Oruro (300 km), Santa Cruz de la Sierra (640 km)  e a turística Uyuni (200 km).

Potosí: mapa

Estamos falando de uma das cidades geograficamente mais altas do mundo, localizada a mais de 4.000 metros de altitude.

Por isso, reserve tempo suficiente para o seu corpo se aclimatar aos efeitos da altitude elevada antes de curtir seus passeios e, assim, reduzir o desconforto causado pelo “soroche”, também conhecido como mal de altitude.

Vem conferir onde fica essa apaixonante cidade da Bolívia no mapa!

Como chegar até Potosí?

O pequeno aeroporto que serve a “Ouro Preto boliviana” recebe uma oferta de voos tão discreta e irregular que chegar de avião até Potosí não é tão simples quanto parece. Pelo contrário, é mais prático e mais barato chegar por via terrestre.

A maior parte dos turistas opta por voar do Brasil para o Aeroporto Internacional de Sucre e, então, concluir a viagem por terra: o trajeto pela rodovia Trajeto 5 dura, no máximo, 3 horas de ônibus ou carro.

Caso você esteja mais ao norte do país, conhecendo La Paz, por exemplo, também é viável fazer a viagem por terra, embora o tempo de deslocamento seja maior: a partir da capital administrativa do país, a viagem leva 8 horas pelo Trajeto 1.

Há, ainda, aqueles que incluem a cidade da prata no roteiro após visitar Uyuni, um dos lugares mais cinematográficos dos Andes Bolivianos: a viagem entre as duas cidades leva 5 horas e é feita pela rodovia Trajeto 5.

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Qual é a melhor época para visitar Potosí?

Como é uma das cidades mais altas do mundo, Potosí tem clima tradicionalmente andino, isto é, frio e árido durante boa parte do ano.

A única exceção é o período de dezembro a fevereiro, quando o céu fica mais encoberto e as chuvas podem ser mais frequentes. Nos outros meses, porém, chances são de que você vai encontrar céu azul e tempo perfeito para passear muito!

As temperaturas variam pouco ao longo do ano, com mínimas de 0ºC e máximas de 18ºC, então não se esqueça de caprichar no agasalho na hora de montar as malas.

Se você deseja fugir do frio extremo na cidade, evite viajar entre os meses de junho e agosto. Da mesma forma, os períodos de março a maio e de setembro a novembro são os mais indicados para turismo.

Uma boa dica é visitar a cidade em maio, quando acontece a festa do Tinku, de origem pré-colonial: um festival em nome da prosperidade oferecido em homenagem a Pachamama para atrair boas colheitas.

Onde se hospedar em Potosí, na Bolívia?

Você não vai ter dificuldades para decidir onde ficar em Potosí: o centro histórico é, sem dúvidas, o melhor lugar para hospedagem, sobretudo se você ficar por pouco tempo na região.

É ali que estão os comércios, restaurantes, bares e agências turísticas da cidade, bem como a maior concentração de hotéis, pousadas e hostels. Assim você economiza tempo em deslocamentos e pode fazer praticamente tudo a pé.

Hotéis e pousadas em Potosí em promoção no El Quarto!

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Fonte: Pxhere / CC0

É possível viajar muito sem pesar no bolso, mas para isso, você precisa pesquisar muito antes de reservar seu hotel, uma vez que a hospedagem representa boa parte dos gastos de qualquer viajante.

Nesse sentido, vale a pena fazer uma pesquisa no El Quarto antes de bater o martelo sobre onde você vai se hospedar. 

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Potosí: principais atrações!

Considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a cidade da prata é um dos melhores destinos da Bolívia, com atrações para todos os gostos.

Confira o que fazer em Potosí! 

Plaza 10 de Noviembre

O melhor ponto de partida para qualquer roteiro pela região é a Plaza 10 de Noviembre, a mais importante praça da cidade.

A região, movimentada a qualquer hora do dia, é rodeada por construções coloniais e igrejas históricas, com destaque para a Catedral Metropolitana.

Em outras palavras, o lugar perfeito para começar a conhecer a cidade e a mergulhar em sua riquíssima história.

Mirador La Merced

O Mirador La Merced é, na verdade, uma atração 2 em 1 que não pode ficar de fora do seu roteiro. 

Além de ser um dos melhores mirantes da cidade, de onde é possível avistar toda a majestade do Cerro Rico, o espaço também abriga um pequeno museu com um acervo sobre a história colonial da cidade.

Se possível, visite o lugar no final da tarde. Assim, você poderá curtir a vista estonteante do pôr do sol sobre a cidade e, de quebra, conhecer a região sob a luz noturna.

Catedral de Potosí

Catedral de Potosí
Fonte: Brikolaco / Wikimedia Commons / CC BY-SA 3.0

A Catedral de Potosí, também conhecida como Catedral Metropolitana, é a construção mais bonita e imperdível da Plaza 10 de Noviembre.

O templo barroco foi construído no século XVI com muitos detalhes em prata e ouro: um reflexo da bonança que a mineração trouxe para a região naquele período.

Vale a pena subir a Torre dos Sinos para conhecer ainda mais sobre a estrutura da igreja e, ainda por cima, contemplar uma vista privilegiada do centro histórico e do Cerro Rico.

Minas de Cerro Rico

Seria um desperdício deixar a cidade antes de conhecer suas famosas minas de prata que a tornaram o centro urbano mais rico do mundo, de onde saiu metade da prata do mundo no período colonial: as minas de Cerro Rico!

Das profundezas dos Andes saíram mais de 60 mil toneladas de prata, estanho e outros metais que movimentam a economia local até a atualidade.

O passeio é pesado: você vai conhecer pessoas muito humildes, sobretudo menores de idade, que fazem a vida em condições precárias e cheias de risco no subterrâneo, a temperaturas elevadíssimas.

Por isso, a melhor alternativa é contratar o serviço de uma agência especializada para conhecer as minas. Dessa forma, você poderá fazer o passeio com toda a segurança que você merece.

Ojo Del Inca

Belezas naturais é o que não falta para quem explora o Altiplano Andino, e na antiga cidade mais rica do mundo não é diferente.

A apenas 20 km do centro histórico fica a lagoa Ojo Del Inca, um poço de águas termais na cratera de um antigo vulcão.

O cenário é inóspito, curioso e exuberante, com muitas montanhas nos arredores: paisagem cinematográfica para coroar a sua visita à cidade!

Potosí: curiosidades!

A tradição local conta a lenda de que Potosí foi fundada acidentalmente, depois que um pastor de lhamas se perdeu nas montanhas e encontrou a região quando precisava se proteger dos ventos e do frio da noite.

Depois de montar uma fogueira para se aquecer enquanto esperava o dia raiar, o pastor teve, então, uma grande surpresa: havia prata, muita prata, brilhando por todos os lados.

Essa história se confunde com a própria história da cidade: há quem diga que a lenda é contada desde o tempo dos incas. 

Dizem até que os mineiros locais veneram um deus diferente, o “Tio”, uma figura com chifres, bochechas de mascar coca e pênis ereto que abençoa o trabalho de quem vive das minas.

As “bênçãos” do Tio devem ter surtido efeito. 

Saiu tanta prata das minas do Cerro Rico que daria para construir uma ponte gigantesca da Bolívia até a Espanha apenas com o mineral extraído dali.

O que aconteceu com Potosí?

O que aconteceu com Potosí?
Fonte: Valdiney Pimenta / Flickr / CC BY 2.0

Após a descoberta de minas de prata na região pelos espanhóis, a mineração em Potosí, no século XVI, se tornou a maior e mais próspera atividade local e até mudou os rumos da colonização espanhola na América Latina.

A fortuna oriunda das rotas da prata transformou a cidade em um grande pólo urbano, com construções imponentes, igrejas majestosas cobertas de arte sacra e muito mais, fazendo com que a cidade se tornasse exemplo de metrópole no mundo hispânico.

A cidade foi uma das mais populosas do período colonial, atraindo europeus, outros latino-americanos, indígenas e todo tipo de gente interessada em enriquecimento.

A prata sustentou a bonança local por quase três séculos, até que começou a se esgotar em meados do século XVIII e, consequentemente, acabou com a onda de enriquecimento dos nativos e espanhóis.

A crise que se sucedeu foi tamanha que a população local despencou de 150 mil para menos de 10 mil moradores.

A situação só mudou no começo do século XX, quando houve ampliação da extração de estanho na região para atender à demanda mundial e a cidade boliviana pôde, finalmente, voltar a crescer de maneira sustentável.

Como está Potosí hoje?

Apesar da história de altos e baixos com a mineração, hoje Potosí continua, fundamentalmente, existindo como sempre existiu: à base da mineração.

A economia da cidade gira em torno do que restou de minério no Cerro Rico e, aos poucos, vai aumentando a fatia do turismo nas receitas do município.

A cidade que já foi a mais rica do planeta não mudou muito o sistema de exploração das minas locais em comparação ao período colonial e, até hoje, os mineiros executam suas tarefas em condições precárias e de alto risco.

A cidade tem pouco mais de 170 mil habitantes e está entre as 10 maiores da Bolívia.

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